Livros integrais

Reedição online da peça do escritor e historiador Luiz Guilherme Santos Neves sobre um tema importante da história do Espírito Santo: a Insurreição do Queimado, levante de escravos ocorrido em 1849 no município da Serra. Na peça publicada em 1977, a que o autor acrescenta o modesto subtítulo documento cênico, vemos os fatos se desenrolando na voz de seus protagonistas. Sobre esse levante de escravos, o autor já escreveu duas outras obras: o romance O templo e a forca e o ensaio histórico Queimado: a insurreição que virou mito, dentro da coleção Memória capixaba. Leia

A substância deste romance é o sonho – e de qual romance não seria? Aliás, como é a da vida: “vida é sonho”. Sonho imemorial, sonhado por homens e artistas – a busca da transcendência. Buscamos constantemente nos elevar acima da nossa vida cotidiana por sabê-la limitada, provisória, suspensa por parco fio que um dia a Parca Átropos, a Inflexível, cortará. Nesse sentido podemos entender a máxima “vida breve, arte longa”: a existência individual passa rápido, mas a arte, se possuir valor estético e for compartilhada socialmente, costuma ter duração bem maior. (Fernando Achiamé) Leia

Esta divulgação através do site Tertúlia Capixaba do texto da Torre do Delírio, publicada pela primeira vez em 1992, com ilustrações de Rômulo Salles de Sá Filho, tem para Luiz Guilherme o caráter de uma segunda edição do livro.

Misteriosos e irrealizáveis são os caminhos do fantasioso.

Partindo-se desta premissa, nas fantasias literárias não cabem nem o ridículo, nem o exibicionismo.

É dentro deste foco que ele afirma ver hoje, 26 anos depois de serem publicados pela primeira vez, os textos da Torre do Delírio.

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Ivan Borgo diz que Recordações do futebol de Vitória é um livro impressionista. Garante que o futebol é apenas um pano de fundo, cenário que serviu para desfiar as recordações de uma Vitória nos anos 50/60, hoje quase mítica. Estou certo de que a maior parte dos leitores desta 3ª edição do livro ainda não havia desembarcado nesse “vale de lágrimas” quando Ivan começava a frequentar, lá em Jucutuquara, o estádio Governador Bley em busca das emoções que só aquele futebol, e o amado Rio Branco A.C., poderiam imprimir no coração de um jovem aprendiz de humanidades. Então, leitores, aproveitem, porque parte disso está gravado em preto e branco nas páginas deste livro, mais que impressionista, impressionante! Boa Leitura. (Caco Appel) Leia

Na organização desta obra, que reúne escritores, professores e bibliotecários, escrevem as organizadoras: "Cabe-nos apresentar, nesta coletânea, uma síntese dos princípios que nortearam a Política de Preservação de Acervos da Biblioteca Pública do Espírito Santo, cujas ações têm sido decisivas para a consolidação da instituição não apenas como guardiã de um importante patrimônio do povo espírito-santense, mas também como referência local e nacional de sua memória e de sua identidade. Nessas ações assentam-se as bases de uma política cultural de valorização do conhecimento, da ciência e das artes voltada para o cumprimento de sua função social, qual seja a de assegurar acesso à informação e ao conhecimento para todos e contribuir para formar cidadãos mais críticos e qualificados para a vida em sociedade." Leia

Uma viagem no tempo pelas ruas antigas da cidade de Vitória. É o que nos propõe Luiz Guilherme
Santos Neves nestas crônicas atemporais de mãos com uma inusitada disposição histórica, nostálgica, folclórica e afetiva. Com ele, como fizéramos com Elmo Elton, conhecemos a cidade de outro tempo. Com a diferença de que aqui, como um visitante que vença os perigos da chegada de Cidadilha - a cidade-ilha, ou a ilha de Vitória -, caminhamos ao lado do autor evoluindo, a cada capítulo, para o conhecimento de uma cidade e seus logradouros de outros tempos.

Um livro para ser lido com igual prazer por amantes da História e da Literatura. Leia

Publicado em 2010, o volume de contos Mecanismos precários, de Herbert Farias, é a consolidação de seu nome como um dos maiores contistas desta terra. O livro recebeu o Prêmio de Literatura da Secretaria de Estado da Cultura do Espírito Santo em 2009. Alguns anos antes, o autor conquistou o mesmo prêmio com o volume de contos Itinerário de uma ausência, seu primeiro livro. Leia

Publicado em 1987, este volume de contos é o livro de estreia do contista e romancista Francisco Grijó, autor que, com cinco livros publicados, ocupa elevada posição entre os grandes nomes da literatura brasileira feita no Espírito Santo. Desse livro disse a escritora Bernadette Lyra: "Francisco Grijó, esse jovem escritor em progresso, modela, com sangue de plástico e pele de celuloide, seres de um mundo biônico, sem cor e sem cheiro e sem gosto, onde goram os ovos do velho mistério. Ele incinera, assim, um pouco do carnaval das grandes esperanças humanas da maneira como só os mais jovens, os mais sensíveis, os mais atingidos poderiam fazer. Mas recolhe um bocado das cinzas, realiza o último milagre: modela criaturas e, instalado no frágil cordão da criação, não quer abandoná-las. Se recusa, obstinadamente, a ingressar no oitavo dia." Leia

Publicado em 1982, este romance teve sucessivas reedições e é, sem nenhuma dúvida, um dos maiores clássicos da literatura brasileira feita no Espírito Santo. Dele disse o escritor João Felício dos Santos, que "não pode ser tomada apenas como uma interessante novela cuja ação se passa no pitoresco de outros tempos, os ingenuamente provinciais, apesar das inusitadas e diabólicas perversidades de um mestre magano, coisa, afinal, da milenar contingência humana: trata-se de um bem engendrado "roteiro-argumento", de autoria de um escritor seguro no leme e que muito bem sabe aonde chegar, dirigindo seu 'roteiro-rota'." Leia

Os contos de Adilson têm um balanço, um vai-e-vem bem jogado da prosa para a poesia, da observação quase naturalista da vida corriqueira para a visão mágica de uma realidade invulgar, do palavrão escrachado para a frase elegante de imagens precisas e inesperadas. Nesse jogo, o absurdo se incorpora ao plausível, o grotesco e o sublime confluem no dramático, a nuance e o traço forte se aproximam, e o texto cresce, mobiliza, ganha o leitor rapidamente. Essa fusão de opostos, expressa em linguagem muito peculiar, coloca a ficção de Adilson Vilaça de Freitas na dimensão pós­modernista e lhe dá níveis de individualidade obtidos por poucos dos poucos bons contistas capixabas. Leia

Tertulianas de Tertuliano, de Luiz Guilherme Santos Neves, foi escrito para publicação original no site Tertúlia, sendo o primeiro livro integral aqui publicado. É seguido de Entrevista com Tertuliano. Leia

- Auto do túmulo de Anchieta: uma farsa meio à moda de Gil Vicente. Leia

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