A Rua Cais de São Francisco    

Quem canta seus males espanta.

O cais era; a rua é. Mas o nome do cais ficou na rua que o cais passou a ser.

O que acabou com o cais foram os aterros (em Cidadilha a mania dos governantes e do povo é fazer aterros) que secaram o braço de mar na base do morro de São Francisco.

O cais, nauseabundo, era capaz somente para canoas e catraias. Mas muito movimentado. Movimentado de barcos, movimentado de gente, canoas raspando estibordo contra bombordo, catraieiros se atracando a remadas, mercadorias e passageiros esbarrando popas e proas. E ratos em profusão andando até de cabeça para baixo nas tábuas do ancoradouro. Uma coisa, o cais!

Seu aterro se fez parte com terra trazida em canoas ou em carroças puxadas a burro, parte com as fezes que a população de Cidadilha produzia diariamente e era recolhida a domicílio por um negro velho e forte que a carregava na cabeça, num barril asqueroso, porque em Cidadilha não havia esgotos naquele tempo.

As pessoas se serviam de fossas ou se abancavam em urinóis, que na cidade-ilha eram designados pelo eufemismo de venegildos. Por extensão, a designação batizou o velho do barril dos estrumes.

Conta-se que, quando Venegildo ia recolher o remelento latrinório das casas, batia nas portas cantando com voz pungente:                           

Toque, totoque,

Quem bate aqui...

Sou eu o velhinho

Que bato a pedir...

E todos sabiam de quem se tratava porque somente o velho Venegildo seria capaz de pedir, com tanta resignação, a imunda matéria humana que estoicamente carregava na cabeça.

Todos os dias, nas águas do Cais de São Francisco, Venegildo despejava dejetos e mais dejetos sem dizer merda vai, em troca de uns caraminguados que recebia pelo frete fedorento. Graças a esse trabalho miserável tornava realidade um ditado propagado pelo povo: a obra da casa é sobra do cais.

Quando terminava o despejo, ali mesmo, num dos muitos quiosques da redondeza, Venegildo se encharcava de guananira, a cachaça feita de mel que era especialidade da cidade-ilha. E, enquanto se embebedava, cantava dando voltas em torno de si mesmo, a voz pastosa e engrolada: 

Quando eu morrer,

Quero em minha sepultura

Uma pipa cheia

De guananira sem mistura,

E um encanamento

Que me venha até a boca.

Em pouco tempo

Deixarei a pipa oca...

Depois que Venegildo morreu, o Cabido de Notáveis Macróbios que governava Cidadilha elegeu-o oficialmente personalidade do ano, fazendo erigir, com pompa e circunstância, sua estátua na Escadaria das Pobres Figuras.

A obra ficou tão tal e qual ao modelo original que se faz necessário acender incenso diariamente à sua volta, para desinfetar o ambiente.

Aos visitantes de Cidadilha, que desconhecem o motivo das fumigações ao pé da estátua, faz-se crer que se trata de uma justa homenagem a um benfeitor da cidade, que levou uma existência honrada e limpa e foi responsável pela urbanização do Cais de São Francisco.     

 

A Ladeira do Pelourinho 

Promessa é dívida.

A expressão ir às urtigas significava, em Cidadilha, ir à casa de dona Maria para fazer aborto. Dona Maria morava num sobrado na Ladeira do Pelourinho, nome que vinha do pelourinho erigido no alto da ladeira onde os escravos eram castigados. Havia mulheres que iam até lá como cabras-cegas, tantas vezes lhes deixaram de virem as regras ou paquetes, como então se dizia.  

Num cubículo abafado dona Maria dava para beber às grávidas que a procuravam um chá amargoso feito de urtigas que ela chamava chá de cansanção. As folhas e o caule das urtigas dona Maria pegava – cheia de cuidado para não queimar as mãos nos pelos da planta – na própria Ladeira do Pelourinho.

As mulheres engoliam a bebida sem parar, apertando na mão uma chave para evitar vômitos, e deitavam-se numa esteira para aguardar as contrações do aborto e o despejo do penedo, como dona Maria denominava o feto. 

Às primeiras queimações do cansanção, dona Maria se debruçava sobre a paciente e, com a ponta do indicador da mão direita, tocava de leve o ventre choco num interrogatório em que ela perguntava e a grávida respondia:

– Cadê o toucinho que estava aqui?

– O gato comeu.

– Cadê o gato?

– Foi pro mato.

– Cadê o mato?

– O fogo queimou.

– Cadê o fogo?

– A água apagou.

– Cadê a água?

– O boi bebeu.

– Cadê o boi?

– Está no curral.

– Cadê o curral?

– Está na igreja.

– Cadê a igreja?

– Está com o padre.

– Cadê o padre?

– Rezando missa.

– Cadê a missa?

– A missa acabou...   

A ladainha das interrogações terminava com dona Maria pressionando o ventre das mulheres, do umbigo até o púbis, no qual dava um sopro forte, dizendo:                            

Xô, passarinho, xô,

Deixa vazio o seu ninho.

O efeito do chá e do xô vinha em três ou quatro horas.

Dona Maria cobrava pelos abortos que fazia a módica quantia (quase simbólica) de três tostões, e mais uma garrafa de melado que ela gostava de comer com farinha de mandioca. O melado tinha que ser entregue pelas mulheres sete dias – nem mais, nem menos – depois que as regras voltassem.

Era um pagamento sagrado, do qual dona Maria não abria mão e fazia questão de lembrar às suas freguesas antes de lhes dar alta, num aviso cheio de presságios:

– Não vai se esquecer, minha filha, que penedo vai, penedo vem...!

Hoje, em Cidadilha, a Ladeira do Pelourinho não existe mais. Deu origem a uma escadaria com o nome de Maria Urtiga em homenagem à benemérita moradora do lugar, consagrada como símbolo de amparo e proteção da mulher cab’chaba.   

 

A Ladeira do Bispo                  

Para bom entendedor meia palavra basta.

Na Ladeira do Bispo morava o bispo. Sua casa, na aba do morro, era um palacete que mal conseguia ser visto da ladeira, sufocado sob frondosas figueiras cujas folhagens rumorejavam ao vento: jardineiro de meu pai, não me cortes o cabelo...

Um poderoso muro de arrimo, de pedras rotundas, sustentava o terreno onde a casa foi construída. Por entre as pedras desse paredão de fortaleza minava uma água permanente que o povo dizia que era a urina do bispo.

Para se chegar ao ninho episcopal era mister subir uma escadaria de cento e um degraus porque o bispo fazia questão de viver soberbamente acima do nível do povo. Na lombada em que morava, sua reverendíssima se isolava do mundo e dizem até que de Deus.

Para não ser incomodado pelos paroquianos que o procuravam, o bispo mandava avisar que somente atenderia a quem decifrasse a seguinte adivinhação:  

O que é mofumbafumba?

O que é mofumbabá?

O que é pinga, repinga,

Nunca para de pingar?

Nunca ninguém conseguiu varar a barreira desse enigma. E nunca o bispo precisou sair do seu isolamento palaciano para fazer o que não gostava de fazer: ouvir e abençoar o povo.

Um dia, porém, alguns habitantes da cidade-ilha resolveram consultar dona Maria da Anunciação sobre o significado da adivinhação. Dona Maria tinha dons premonitórios e era capaz de predizer o futuro inebriando-se com os fumos do cachimbo que pitava. Talvez pelos seus predicados fosse a pessoa indicada para matar a charada do bispo.

Foi, portanto, de cachimbo na boca que ela ouviu calada a consulta que lhe foi feita. Calada e pitando seu fumo; pitando e soltando fumaça.

Depois de alguns minutos de muda introspecção em que parecia mais morta do que viva, deu uma cachimbada azul e rosa seguida de dois espirros catarrentos e soltou a resposta que todos queriam ouvir: 

Mofumbafumba é o morro

Onde fica a casa do bispo.

Mofumbabá é o bispo

Que o povo não quer ‘bençoar’.

O que é pinga, repinga,

Eu lhes digo, e digo já:

É um mijo “premanente”

Que nas pedras vem minar.

Quando o bispo soube que a adivinhação em que se protegia do povo fora decifrada teve uma crise nervosa, rolou pelo chão como um epilético e começou a mofumbabá.

Depois disso, nunca mais foi visto em Cidadilha. Mas o nome da ladeira em que sua reverendíssima morou continua o mesmo – para sempre premanente.   

 

A Rua do Rosário

Saco vazio não fica em pé.

A rua chamava-se do Rosário porque por ela se chegava à Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens de Preto, numa colina diante do mar.

Foram os homens de preto – integrantes de uma irmandade cujos membros vestiam-se de preto, da gravata às botinas – que construíram a igreja, pela qual zelavam com acendrada paixão.

Apesar de ter Nossa Senhora do Rosário por padroeira, a grande festa que se realizava no adro da igreja era para Santa Catarina, a quem o povo chamava carinhosamente de Catirina.  

A festa entrava pela porta do dia e saía pela porta da noite. Muitas pessoas chegavam de véspera, para armar barraquinhas para a venda de comidas e bebidas. Traziam na cabeça e em carrinhos de mão uma parafernália cigana: caixotes, bancos, frigideiras, tinas, gamelas, copos e guardanapos de papel, latas d’água, baldes, fogareiros e, naturalmente, comidas e bebidas (se assim se pode chamar o que era servido nas barraquinhas).

A festa começava com a regata dos catraieiros, na baía de Cidadilha. Sob o espocar dos foguetes, os remadores disputavam quem fincaria o mastro com a bandeira de Santa Catarina em frente da Igreja do Rosário.

À tarde havia apresentação de pastorinhas e autos religiosos, precedidos de uma abertura solene: o decano da confraria dos homens de preto subia até o alto da escadaria que levava à igreja e dali fazia o seguinte chamamento cantado: 

Catirina, cadê seu gamelão,

Alfinete de ouro,

Manjericão?

Rezava a tradição que, embora a comida tivesse que ser muita, para o consumo de todos, em determinado momento deveria faltar, antes que a festa acabasse. Era quando o decano da confraria dos homens de preto voltava ao alto da escadaria para cantar em solo, logo bisado em coro pela multidão:

Não tinha mais o que beber,

Nem também o que manjar

Se não sola de sapato, ô Catirina,

Para a vida sustentar.

Nesse momento, a festa atingia seu clímax: os irmãos de preto descalçavam suas botinas e as doavam, com cadarço e salto grosso, para um grande cozinhado comunitário que era servido em bocados degustados pelos devotos de Santa Catirina, com muita pimenta e cachaça.

O que espantava os visitantes que ficavam até o fim da festa era que muitos daqueles que dela participavam ainda levavam para casa, para distribuir entre os seus familiares, pedaços de botina embrulhados em guardanapos de papel, ó minha Santa Catirina, minha santinha do céu!   

 

O Beco da Miséria

Cada terra com seu uso.

O Beco da Miséria, hoje desaparecido, ficava na praça que se originou do aterro da Praia da Conceição. A praça foi calçada com paralelepípedos de pedra que a administração de Cidadilha considerava a oitava maravilha do mundo.

No beco se reuniam os miseráveis de todas as misérias, que ali estendiam a mão à caridade pública. E, por mais incrível que pareça, o faziam cantando, como se estivessem felizes da vida:         

Eu sou pobre, pobre, pobre

de mavé, mavé-de-ci...

Os visitantes de Cidadilha deixavam-se comover pela toada saltitante e davam esmolas a torto e a direito quando passavam pelo beco. Os habitantes da cidade, porém, faziam ouvidos de mercador aos apelos da pobreza e ainda replicavam à cantilena da miséria com o tripúdio do menosprezo:  

Eu sou rico, rico, rico

de mavé, mavé-de-ci...

E seguiam em frentecom uma indiferença de cortar o coração e arrepiar os cafundós da alma.

Junto do Beco da Miséria havia um banco de hipotecas e de créditos, onde os homens de negócio de Cidadilha entravam e saíam de carteiras recheadas, num triste contraste com os trastes humanos esparramados na sua vizinhança. Pelo banco corria a dinheirama da corrupção que reinava em Cidadilha.

Quando o banco foi demolido para ser construído num local mais apropriado, o beco desapareceu com seu corpo de miseráveis sem que todavia tivesse acabado a miséria na cidade-ilha.

Em substituição ao banco surgiu uma nesga de praça logo tomada de assalto por uma turba de camelôs que vendiam aos berros e às cotoveladas, em barracas desmontáveis, mercadorias de todos os submundos do mundo, supridas pelo contrabando que se realizava escancaradamente em Cidadilha. Era um comércio desbragado e impune, a muamba desembarcando de um zepelim que pairava no ar com a elegância de uma baleia.

A chegada do zepelim movimentava uma multidão de pessoas para ver o contrabando descer por meio de cordas e cordéis até os braços abertos dos camelôs. A própria polícia comparecia ao local com todo o seu aparato bélico para garantir o desembarque, evitando-se tumultos e atropelos, sob a vista grossa das autoridades.

Os velhinhos de Cidadilha – coitadinhos! –, em suas crises de nostalgia costumavam dizer, com a voz e os olhos embargados, que bons tempos eram aqueles em que pairava no lugar onde existiu o Beco da Miséria não o impávido zepelim do contrabando, mas o mavé-de-ci dos pobres – e até mesmo o mavé-de-ci dos ricos. 

 

A Praça do Teatro 

Antes tarde do que nunca. 

Porque havia um teatro na praça, a praça se chamava do Teatro. Construído numa arquitetura de madeira, o teatro pegou fogo e somente ficaram de si mesmo cinzas sobre cinzas. Mas prevaleceu a denominação dada ao local, em homenagem ao ilustre incendiado.

Na praça realizavam-se exibições populares para os habitantes de Cidadilha – pregações religiosas, comícios políticos, venda de ervas milagrosas com demonstrações de curas extraordinárias. Um cardápio sortido de shows que fascinava a multidão. Mas nada se comparava às exibições dos trovadores e dos capoeiras.

Os trovadores subiam sobre um banquinho portátil, que carregavam debaixo do braço, para declamar quadrinhas do seu repertório com o ânimo de colegiais de primeiras letras. Um de cada vez, trovadores e trovadoras galgavam o pedestal improvisado, davam seu recadinho rimado, e desciam lépidos sob o aplauso dos demais vates.

Por maior boa vontade que os visitantes de Cidadilha tivessem com as trovinhas que ouviam, achavam que as trovadoras faziam a segunda pior poesia do mundo, e os trovadores, a primeira. E mais espantados ficavam quando eram informados de que havia até polêmicas ferozes para disputar a autoria de quadrinhas como esta: 

Eu sou pequena,

Das pernas grossas,

Vestido curto,

Papai não gosta.

De sua parte, os capoeiras irrompiam na praça despidos a caráter: com uma calça branca justa que lhes ia até as canelas, descalços e com o peito nu em alto relevo. Abriam uma roda folgada e, ao som de um berimbau de barriga, se lançavam num simulacro de combate à base de chutes e tesouradas com as pernas para o ar como se fossem atingir brutalmente os adversários que contra-atacavam no mesmo estilo e violência, sem que nenhum dos contendores acertasse o corpo do outro. Tudo à brinca, nada à vera, numa mentirinha arteira e rasteira, sob o trinado miudinho do berimbau, be-rim-bau, be-rim-bau-bau...      

Os visitantes da cidade-ilha confessavam-se atônitos com o que viam. Não pela vacuidade da luta, de acrobacias inócuas, mas porque sabiam que enquanto em outros cantos do mundo ensinavam-se robótica, matemática quântica e astrofísica nas escolas, em Cidadilha se ensinava capoeira ao som trino, solo e uno do berimbau, be-rim-bau, be-rim-bau-bau...

Visto o quê, não tinha mais jeito: os incrédulos visitantes saíam correndo de Cidadilha para nunca mais ali voltar, falando para os seus botões:  

Tão contente que eu me vinha,

E tão triste que eu me vou...

  

A partida 

Porta da rua é serventia da casa.

Para quem parte de Cidadilha é preciso, antes de alcançar o Oceano, atravessar uma baía estreita e sete pedras de boa conformação deixar para trás, as quais são: a pedra que a baía vigia, junto da cidade-ilha; um penedo de meter medo em forma de pão de açúcar; a pedra que se chama dos ovos porque dois ovos dão forma à pedra; a pedra d’água chamada porque tem os pés na maré; a dos olhos cavos e cegos, mas sempre atentos aos que navegam as águas da baía; a que tem no topo um convento com cara de fortaleza, mas que parece um castelo, com ares de bolo de noiva que já foi até comparado a um gato angorá; e finalmente a mais morena das pedras porque tem a cor mulatinha, à direita de quem deixa para sempre a baía de Cidadilha, olê, seus marinheiros!

 

Apêndice

 

Referencial urbano de Cidadilha, com base na Cidade de Vitória (pela ordem de entrada no livro)

 

Cais das Colunetas

Cais das Colunas (extinto) diante da Escadaria do Palácio

 

Escadaria das Pobres Figuras

Escadaria do Palácio, hoje Bárbara Lindenberg

 

Rua do Egito

Rua Francisco Araújo

 

Rua da Capelinha

Rua José Marcelino, onde se situa a Capela de Santa Luzia

 

Rua da Matriz

Rua Pedro Palácios

 

Largo da Misericórdia

Praça João Clímaco, em frente à antiga Igreja da Misericórdia

 

Bosque da Solidão

Jardim da Praça João Clímaco, contíguo à Escadaria da Misericórdia

 

Rua da Barreira

Rua Comandante Duarte Carneiro

 

Beco da Ressurreição

Rua São Gonçalo, que leva à Igreja do mesmo nome

 

Rua São Francisco

A mesma, à frente do Convento de São Francisco

 

Ladeira das Patas Brancas

Rua Dionísio Resendo. Desemboca na Praça Costa Pereira

 

Rua do Fogo

Rua Caramuru

 

Porto dos Padres

Rua General Osório com a Rua Nestor Gomes, onde existiu o porto

 

Ladeira da Várzea

Rua Professor Baltazar

 

Largo dos Pelames

Praça Ubaldo Ramalhete e arredores

 

Rua do Reguinho

Rua Graciano Neves

 

Morro da Fonte Grande

O mesmo

 

Rua do Piolho

Rua Treze de Maio

 

Ladeira do Carmo

Rua Dr. Azambuja

 

Ladeira de São Bento

A mesma

 

Ladeira da Pedra

Escadaria São Diogo

 

Rua da Praia

Rua Duque de Caxias

 

Rua da Mangueira

Av. Florentino Avidos, confluência com a Rua Nestor Gomes. Antiga Rua 1º de Março, onde se erguia a Casa Verde, célebre no comércio de Vitória.

 

Praia da Consolação

Praça Costa Pereira

 

Rua Cais de São Francisco

A mesma

 

Ladeira do Pelourinho

Escadaria Maria Ortiz

 

Ladeira do Bispo

Rua Dom Fernando, assim chamada em homenagem ao bispo Fernando de Souza Monteiro.

 

Rua do Rosário

A mesma

 

Beco da Miséria

Ligava a Praça Costa Pereira à Avenida Jerônimo Monteiro, em frente ao Teatro Glória. Ficava atrás do Banco Hipottecário e Agrícola de Minas Gerais.

 

Praça do Teatro

Praça Costa Pereira

 

 

  01 :: 02 :: 03 :: 04

© 2007 Luiz Guilherme Santos Neve

 

Índice de livros integrais

Voltar